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PERÍODO: Semanal

HISTÓRIA- TEXTO (3º Bimestre)

   HISTÓRIA   




AULA-11:
TEMA: "Transformações no mundo grego antigo" (p. 134-153)

Grécia Antiga (em gregoἙλλάςHellás), ou Hélade[1], foi uma civilização pertencente a um período da história grega que abrange desde o Período Homérico dos séculos XIV a IX a.C. até o fim da antiguidade (c.476 d.C.). Imediatamente após este período foi o início da Idade Média e da era bizantina.[2]

Aproximadamente três séculos após o Colapso da Idade do Bronze da Grécia micênica, as pólis urbanas gregas começaram a se formar no século VIII a.C., dando início ao Período Arcaico e à colonização da Bacia do Mediterrâneo. Isto foi seguido pelo período da Grécia Clássica, uma era que começou com as Guerras Greco-Persas, que durou do século V ao século IV a.C.. Devido às conquistas de Alexandre, o Grande da Macedônia, o Período Helenístico floresceu da Ásia Central até o extremo oeste do Mar Mediterrâneo. Esta era chegou ao fim com as conquistas e anexações do mundo mediterrâneo oriental pela República Romana, que estabeleceu a província romana da Macedônia na Grécia romana e mais tarde a província de Acaia, durante o Império Romano.

cultura grega clássica, especialmente a filosofia, teve uma influência poderosa na Roma Antiga, que carregou uma versão dela para muitas partes da Bacia do Mediterrâneo e da Europa. Por essa razão, a Grécia Clássica é geralmente considerada a cultura seminal que forneceu a base da cultura ocidental moderna e é considerada o berço da civilização ocidental.[3][4][5]

Os gregos clássicos davam grande importância ao conhecimento. Ciência e religião não eram separadas e aproximar-se da verdade significava aproximar-se dos deuses. Nesse contexto, eles entendiam a importância da matemática como um instrumento para obter um conhecimento mais confiável ("divino").[6] A cultura grega, em poucos séculos e com uma população limitada, conseguiu explorar e progredir em muitos campos da ciência, matemática, filosofia e conhecimento em geral, o que deixou um legado duradouro.


FONTE: Wikipédia



AULA-10:
TEMA: "Origens da antiguidade clássica / Parte-2 (p. 126-131)

Antiguidade clássica: contexto histórico

A antiguidade clássica se inicia, historicamente, com os registros das poesias escritas por Homero, por volta do século VIII a.C. O fim dessa Era é marcada pela queda do Império Romano do Ocidente e com o surgimento da Idade Média, por volta do século V d.C.

A organização dos povos nesse período tem forte influência sobre a sociedade ocidental: a democracia, a disposição anatômica das esculturas artísticas, a organização republicana, entre outros pontos destacam a importância da Era Clássica. 

Povos da antiguidade clássica: gregos

A história da Grécia Antiga pode ser dividida em quatro períodos: pré-homérico, homérico, arcaico e clássico. Eles compreendem os momentos de crescimento, apogeu e declínio da civilização grega. 

Período pré-homérico

No período pré-homérico (XX a.C. – XII a.C.), a região grega foi ocupada por povos indo-europeus, como os jônios, os eólicos, os aqueus, e os dórios. Esses últimos tinham grande inspiração militar, que determinaram importantes acontecimentos na história da civilização.

Período Homérico

época homérica (XII a.C. – VIII a.C.) é assim chamada porque as principais informações encontradas provêm das poesias escritas por Homero — a Ilíada e a Odisseia. Embora as obras tenham sido desenvolvidas no período arcaico (posterior), os acontecimentos se passam na fase homérica.

Com a influência dória, a organização da civilização grega modificou-se totalmente: a agricultura voltou-se para a subsistência e as atividades econômicas tinham mão de obra familiar. 

Além disso, pequenos grupos familiares passaram a se formar e deram origem ao que ficou conhecido como genos. Nesse contexto, os laços familiares, as relações religiosas, as lideranças e as regras eram determinados para cada grupo. 

Período arcaico

Na era arcaica da história grega, que vai de VIII a.C. até V a.C., os genos se desenvolveram para a formação de pólis — as famosas cidades-estados gregas, que possuíam autarquias, isto é, governo próprio. 

Outro ponto de destaque na cultura grega é a criação de uma identidade única: por meio de eventos como as olimpíadas e as peças de teatro, os gregos reforçaram seu lugar no mundo como povo e civilização.

É necessário ressaltar, ainda, que a Grécia não é uma nação com um território bem definido: os gregos são um povo reconhecido pela linguagem utilizada e por um modo de vida política peculiar para a vizinhança da época. 

Por fim, as principais cidades-estado, Atenas e Esparta, tiveram grande influência na sociedade ocidental atual. A democracia ateniense, os critérios de cidadania e a participação dos cidadãos inspiram o modelo político de diversos países, como podemos observar nas eleições brasileiras. 

Esparta, por sua vez, herdou o espírito guerreiro dos povos dóricos: a preparação militar acontecia precocemente para os nascidos do sexo masculino — pesquisas apontam que desde os 7 anos os meninos eram treinados para a guerra. 

O governo espartano era de cunho militar aristocrático. Enquanto isso, as mulheres se dedicavam à fertilidade e à administração da cidade na ausência das figuras masculinas. Com isso, contribuíram para o fortalecimento das ideias de expansão militar e a conquista territorial.

Além de toda a contribuição geopolítica, os gregos também dominaram a intelectualidade, filósofos como Platão, Aristóteles, Arquímedes, Demócrito, Leucipo, Tales de Mileto, Heráclito, entre outros, estão nos fundamentos da filosofia, geografia, matemática, atomística, astronomia e outras ciências.

Roma

Roma, por sua vez, pode ser considerada uma civilização expansionista. Por meio de seu lema “mareNostrum“, os romanos se dedicaram à conquista dos territórios que circundam o mar mediterrâneo.

A principal qualidade histórico-cultural do império romano está na perpetuação dos conhecimentos produzidos pelos gregos. A dominação de povos e territórios, somada à valorização dos princípios da Grécia Antiga fez com que a cultura grega se difundisse na região mediterrânea. 

Os romanos passaram diferentes maneiras de organização política. Entre os anos de 800 a.C. a 509 a.C., o regime era monárquico e patriarcal — onde a figura do Paterfamilias (pai de família) era predominante. 

Na época, o Paterfamilias era a figura de maior renome familiar — ele exercia controle e dominação sobre a mulher, filhos, servos, escravos. Além disso, as terras e todos os patrimônios estavam sob sua autoridade.

Posteriormente, entre 509 a.C. até 27 a.C., foi instalada uma república Romana, na qual havia um senado como grupo líder. Era composto pela elite proprietária de terras, também conhecida como patrícios. 

Diante das diferenças sociais, os indivíduos “comuns”, chamados de plebeus, se empenharam em manifestações. Com isso, asseguraram direitos como o fim da escravidão por dívida, a permissão do casamento entre plebeus e patrícios, etc. 

Nesse mesmo sentido, pessoas como Tibério e Caio Graco propuseram uma reforma agrária que alterasse a disposição de terras entre os romanos. As ideias não foram aceitas e os dois foram assassinados.

Depois desse período, de 27 a.C. até 476 d.C, desenvolveu-se o Império Romano. Embora tenha se perpetuado por muito tempo, a consolidação do cristianismo nessa época foi determinante para o declínio imperial.

Com as novas filosofias difundidas por Cristo, a escravidão, a distinção entre os povos e o politeísmo romano eram menos aceitos. As bases do Império Romano se enfraqueceram lentamente.

Além disso, uma crise política, econômica e agrária atingiu aquele povo. O tamanho do império não era equivalente para a manutenção de todas as áreas sociais necessárias. 

Uma “nova Roma” foi fundada, que seria posteriormente a cidade de Constantinopla, no Império Bizantino. A partir de todos esses fatores e com a invasão dos povos “bárbaros”, o Império Romano do Ocidente entra em ruína e decai no ano de 476 d.C.

Com toda sua história e desenvolvimento, o povo romano foi responsável pelo fortalecimento da arte como associação entre a arte e a beleza — os monumentos demonstravam a grandiosidade do Império. 

Perceba que tanto os gregos quanto os romanos perpetuaram ideias que são base para as sociedades ocidentais da atualidade. Dessa maneira, fica evidente que a antiguidade clássica é um ponto crucial na história da humanidade.

FONTE: Vestibular.estratégia



AULA-9:
TEMA: "Origens da antiguidade clássica / Parte-1" (p. 118-125).

É conhecido como Antiguidade ClássicaEra Clássica ou ainda Período Clássico o longo período histórico onde as civilizações grega e romana se destacaram de modo excepcional em meio a qualquer outra sociedade nos mais variados aspectos do desenvolvimento humano. Tal época legou um riquíssimo repertório de informações ao mundo civilizado de modo que a cultura clássica é ainda considerada fundamental para a construção de toda a cultura ocidental contemporânea.

Formalmente, foi estabelecido que o ponto inicial da Era Clássica encontra-se no primeiro registro da poesia do grego Homero, nos séculos VII-VIII a.C. Já o seu final localiza-se no fim da chamada Antiguidade Tardia (300 a 600), momento em que se inicia a Idade Média.

Em um espaço de tempo tão dilatado, a sociedade grega passou de uma coleção de cidades-estados pouco coordenadas a metrópole de um imenso império legado por Alexandre o Grande, que por sua vez acaba conquistado por Roma e finalmente se torna o centro do Império Bizantino. A língua grega representava o que a língua inglesa é atualmente, um idioma amplamente conhecido pelos mais diversos povos, servindo para a difusão e troca de informações. Jesus teria algum conhecimento de grego; os livros do Novo Testamento (de acordo com a maioria dos pesquisadores) foram originalmente escritos em grego; decretos, avisos, sinais, livros, mesmo moedas das mais diferentes terras carregavam inscrições em grego, do Afeganistão ao Sudão, da península arábica às atuais Geórgia e Armênia.

Não bastasse isso tudo, as polis gregas produziram uma quantidade absurda de intelectuais das mais diversas áreas do conhecimento, e que em muitos casos, foram os iniciadores de determinado seguimento. São grandes exemplos Sócrates, Platão, Aristóteles, Demócrito e vários outros na filosofia; Heródoto na história; Anaximandro na geografia; Hipócrates na medicina; Ésquilo, Sófocles e Eurípedes no teatro; Apeles na pintura; Fídias na escultura; Arquimedes na matemática; Aristarco, Eratóstenes e Hiparco na astronomia, e a lista se prolonga em centenas de nomes de destaque em vários setores do conhecimento humano.

Roma, por sua vez, absorveu muito do legado intelectual da civilização grega, e soube difundir tal cultura entre os diferentes povos que conquistou. Ao contrário dos gregos, o espírito romano era mais pragmático, concentrado no domínio de territórios e no poder, e apesar de não ter produzido tanto quanto os gregos, soube legar muitos de seus valores, com destaque para a língua latina, que com o tempo originou dezenas de novas línguas ao longo da Europa ocidental. O próprio alfabeto utilizado para escrever tal língua é hoje utilizado por 2/3 da humanidade para registrar idiomas em todos os continentes; merece destaque ainda o direito romano, cujas raízes ainda influenciam o sistema normativo de vários países, entre eles o Brasil.

FONTE:   Infoescola



AULA INTRODUTÓRIA DO BIMESTRE

1. Leitura e análise da Ementa do bimestre.
2. Estruturação para o estudo no bimestre.
3. Protocolo de posturas sociais de convívio.